segunda-feira, 23 de março de 2009

A Ponte a pé



Ontem foi mais um dia de atravessar a Ponte 25 de Abril a pé, a correr, de patins, em cadeira de rodas, entre várias hipóteses.

Voltei a atravessá-la, desta vez só com a Sofia. O tempo estava propício porque estava encoberto, sem estar frio, não havia vento, para além duma brisa fresca. Como já fizemos o percurso sob sol abrasador e sob chuva, continuamos a achar ser este tempo o melhor de todos. Desta vez não temos fotos, não levámos máquina, mas basta a nossa palavra e a história do percurso que começou no comboio das 8h19 em Oeiras.

De todas as vezes que fomos, nunca apanhámos tanta gente como ontem. Demorámos quase meia hora para chegar ao garrafão das portagens, desde a estação do Pragal, mas ainda antes do tiro de partida, às 10h30. Depois foi quase em filinha indiana até entrar na ponte propriamente dita, quando começou a fluir, porque uns correram e outros afastaram-se da parte central dos furinhos.

Fizemos o percurso quase todo em marcha rápida, mas pela parte central da ponte, e por isso ainda hoje me doem os pés. É que parecendo que não, aqueles furinhos não são assim tão pequeninos e magoam os pés. Mas também aquilo não foi feito a pensar em pés, não é?

Como de costume haviam “cromos” pelo caminho, desde os homens vestidos de azul celeste, com touquinhas e rendinhas, como se fossem bebés, até à banda de jovens a tocar gaita de foles mesmo no meio da ponte.

Parece que, íamos nós a meio, um maluco qualquer saltou de um dos pilares com pára-quedas mas nós só soubemos pela televisão, já em casa. Não demos mesmo por nada.

Chegámos a Belém eram umas 11h55. Foi a vez em que fizemos o percurso mais rápido. Para a próxima vamos a correr e fazemos a meia-maratona (Devem pensar que somos doidas, não?).

Não vislumbrei sinais do fogareiro habitual e das febras a grelhar, nem das cervejas como as que se beberam das outras vezes. Talvez a crise os tenha impedido de circular desta vez.

Para o ano, se tudo correr bem, lá estaremos de novo. Quem nos quer acompanhar?

Beta

2 comentários:

Sandra disse...

pois... se calhar, eu! Havemos de falar mais sobre isso, ok?

Beta disse...

e a Laura tambem deveria gostar, aquilo é mesmo muito engraçado...