segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
Black
Teve uma longa vida, para cão, e penso que boa também.
Começou por ser escolhido ainda na barriga da mãe. Depois de ter nascido foi preterido pelos supostos donos e, por isso, acabou por me vir parar às mãos. Eu era para ter ficado com o irmão dele, que era mais feio, mas tinha pedido para ficar com o Black assim que o vi. Tinha a barriga, as patinhas e a pontinha da cauda brancos e o resto era todo preto e daí o nome. Só com a idade é que apareceram algumas marcas castanhas no corpo, entre o branco e o preto, mas a cauda teve sempre a pontinha branca, parecia um pincel.
A primeira partida que o Black me pregou foi ter ido, para aí com umas 6 semanas (estava comigo desde as 4), com o Orlando para a praia do Moinho, à pesca. O combinado foi eu ir ter com eles mais tarde só que quando lá cheguei, não havia sinal de Black!!! Fiquei aflita sem saber dele e voltei logo para casa, onde ele estava muito satisfeito da vida à minha espera. Por incrível que pareça, tinha resolvido vir-se embora da praia, atravessando a marginal (naquela altura com muito menos trânsito que hoje, ainda bem).
O Black passou por imensas tropelias na sua vida, foi atropelado por uma mota e ficou coxo para sempre, mas quando se esquecia que era coxo ou a situação se tornava mais complicada, aquela pata ia ao chão e andava como as outras.
Passava dias seguidos sem comer, porque alguém se esquecia de lha dar e só quando perguntavam se ele tinha comido é que se lembravam. Mas ele não se perdia, como andava sempre na rua, ia comendo aqui e ali os restos dos caixotes do lixo. Metia-se em grandes embrulhadas com outros cães, por causa das cadelas e vinha todo ferido e porquíssimo para casa, dias depois.
Uma vez roubou um grande naco de carne que estava em cima da mesa da cozinha, mas como aquilo era grande demais ficou especado a olhar para ele e a nossa mãe recuperou a carne a tempo…
Com o passar dos anos foi gostando cada vez mais do aquecimento e era vê-lo a dormir em frente dele na sua caminha de verga os dias inteiros.
Ratos, ratazanas e gatinhos pequenos tinham todos o mesmo destino. Do carteiro não tinha medo, mas esperava que ele virasse as costas para o morder.
Se havia coisas que o Black gostava, era da hora que eu chegava do trabalho. De segunda a sexta, às 6 da tarde, lá estava ele à porta de nossa casa à minha espera. Não me perguntem como é que ele sabia, mas sabia. E quando eu o começava a ver lá ao longe sentado na estrada, começava a assobiar e ele vinha a correr ter comigo até à porta da Fundição. Metia logo o focinho no meu saco, para ver se eu trazia alguns ossitos do almoço para ele. Era sempre uma grande festa.
Quando se mudou com a família para Santo Amaro, era vê-lo atravessar a ponte do comboio para voltar a Oeiras e no primeiro dia em que andaram à procura dele, foram-no encontrar à porta da antiga casa onde estava à espera para entrar. Depois, lá se habituou à nova casa.
Em 1986, pelo Natal, resolvemos comprar-lhe uma companhia. Pensámos que ele já estava velhote e não iria durar muito mais tempo, por isso o Bolshoi apareceu e durante quase 7 anos foram grandes companheiros. O Bolshoi era imponente e metia medo com a sua figura, mas o Black é que era o que mordia e ladrava!
Quando adoeceu de velho e se tornou impossível mantê-lo vivo, optou-se por se mandar abater.
Foi levado de carro, com a Mã e o Miguel, mas estava tudo muito atrasado no veterinário, de modo que voltaram para casa. A Dina estava na sala e viu o cão voltar muito feliz da vida, parecia que tinha rejuvenescido! Ela até pensava que tinha visto um fantasma!
Morreu passados uns dias, mas eu nunca esquecerei aquele bicharoco mais fofo, mais lindo que me acompanhou na minha adolescência (e não só).
Beta
Natal 2008
A Amália deliciou-nos com os seus sorrisos bem dispostos. O Zé gaguejou que se fartou e adorou ver de novo o primo “Hanrique”, até os olhos brilharam de alegria quando a mãe lhe disse que o primo ia estar em casa do avô. O Henrique entrou envergonhado e "very british" mas pouco depois já andava a correr pela casa todo desfraldado.
Voltaremos a encontrarmo-nos todos em Abril, pela Páscoa e pelos anos do Henrique. Se tudo correr bem, teremos também a Ana connosco. Para os anos do Jan? Fica a pergunta no ar a ver se temos resposta.
Bom Ano de 2009!!!!!
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
Londres – 6º e último dia – Terça-feira 9 de Dezembro - Tower Bridge, Tower of London, back home
O último dia começou bem cedo, porque queríamos ainda aproveitar a manhã e ir ao centro. Por isso fomos de comboio, mas já com as malas feitas e prontas.
A luta foi grande para fechar a mala da Fernanda, e nem o peso pluma da Sofia a conseguiu fechar. Mas ao fim de suarmos um bocado, conseguimos! Ainda não eram 9 h da manhã já íamos no comboio direitinhas a London Bridge. Depois de sairmos da estação andámos à procura do caminho a pé até ao rio, para podermos ir ao longo dele até à Tower Bridge.
Voltámos com calma para casa e saímos para Gatwick eram umas 13h. Apanhámos o comboio em Anerley Station, mudámos em Norwood Junction e depois para Gatwick.
Em Gatwick fomos logo fazer o check-in, mas o raio da mala da Fernanda (de bagagem de mão) entrou no “medidor” que eles têm lá mas como forcei a “barra”, foi um sarilho para sair. Estava a ver que tínhamos de trazer tudo para Lisboa.
Enfim, lá fomos comer, uma vez mais ao Mac (maldita dieta!) e depois bebemos um Bailey’s que estavam a oferecer, para a viagem.
O voo saiu pontualmente às 16h30 e como estava muito vento de Norte, chegámos a Lisboa 20 minutos mais cedo. Pela primeira vez, que eu saiba, voei com uma pilota que fez uma aterragem espectacular, tendo em conta o balanço todo do avião, devido ao vento, em Lisboa. Como estava bom tempo, deu para vermos a cidade de Sul para Norte, apesar de ser noite.
E aqui acabaram estas férias!
Obs. http://www.hrp.org.uk/toweroflondon/
Londres – 5º dia – Segunda-feira 8 de Dezembro de 2008 - Among others “the Phantom of the Opera”
Quando saímos do Teatro estava a chover! Mas tivemos sorte e apanhámos logo o “3 to Crystal Palace”, de modo que eram uma 11 e tal da noite já estávamos em casa.
Estivemos a fazer as malas porque no dia seguinte ainda queríamos ir de manhã ao centro, para despedida.
Obs. podem sempre ver mais informação em http://www.thephantomoftheopera.com/
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
Londres – 4º dia – Domingo 7 de Dezembro de 2008 - “Wetherspoon – The Postal Order* & Oxford Street without traffic” entre outros
Depois, a família inglesa foi para casa e as turistas rumaram no “3 to Oxford Cyrcus” para ir passear no centro da cidade. Passear, não foi bem, porque havia tanta gente na rua, ainda por cima que agora, no primeiro domingo de cada mês, cortam o trânsito particular e as ruas enchem-se de autocarros, táxis e gente, muita gente.
Passeámos por Oxford Street, Picadilly, Regent Street. Fomos à Carnaby Street comprar os ténis Vans da Sofia e, finalmente a Buckingham Palace, mas a Rainha tinha ido dar uma volta. Ficámo-nos pelas fotos, já bem de noite.
Jantámos em Anerley Park, na casa dos nossos anfitriões com a Sandra e o João que também nos acompanharam nos “bolos de salmão” que o Fred fez e que estavam uma delícia. Mais um dia bem passado.
This pub opened on:20 Nov 1996
How this pub got its name: The name of this Wetherspoon pub recalls the site’s long history as a post office. The ‘Chief District Post & Telegraph Office’ stood here before the First World War, and by the 1950s was in use as post office sorting rooms.
Cuba
Londres - 3º dia – Sábado 6 de Dezembro de 2008 - “Nando’s” ou a “fuga dos óculos” e Notting Hill, Portobello
Depois voltámos a casa e voltámos a sair, desta feita direitinhos a Notting Hill, para o mercado de Portobello, almoçámos no Mac (para variar, ai essa dieta!) e andámos, andámos, andámos que nos fartámos. Ainda comprámos uns gorros (para o Fred que parecia um russo) e luvas.
Numa determinada altura estávamos a ver como eles embalavam as árvores de Natal e o homem que estava a vendê-las virou-se para o Henrique e perguntou “Queres que te meta aqui dentro também?” num português meio madeirense, estão a perceber, não é?
Estávamos sempre a encontrar portugueses por todo o lado.
Depois fomos ter com a Sandra e o João ao Nando’s em Brixton para jantar frango no churrasco e foi lá que os meus óculos deram sumiço, mas só dei por falta deles em casa!
Caíram ao chão e no dia seguinte a Sandra e o João passaram por lá a buscá-los. Ainda bem que estavam lá!
Ainda fomos beber café a um sítio onde à porta se viu logo que estavam portugueses, porque as asneiras eram tantas que nem conto! Aquele “Cantinho de Portugal” tinha saladinha de polvo, pastéis de bacalhau, entre outras coisa e estava a dar um jogo na SportTV – Setúbal-Porto, imaginem!
Londres – 2º dia – Sexta-feira 5 de Dezembro de 2008 - “Figuras de cera e o ataque dos pombos”
Depois resolvemos ir até Covent Garden para vermos o mercado em si e comermos qualquer coisa. Resolvemos comer num dos “restaurantes” ao ar livre, mais baratos que os “in-door”, mas depois é que percebemos porquê….. a Filipa serviu-se, pagou e colocou o tabuleiro com a comida na mesa, virou-se para ir buscar os talheres e quando se voltou começou aos gritos – uma boa dezena de pombos tinha atacado literalmente o prato dela e nem o empregado conseguiu que um últimos pombo largasse o repasto (chili!), pelo que pegou nele e atirou-o ao chão, mas o malfadado conseguiu safar-se e levantar voo. Resultado, a Filipa foi de novo servida e nós não abandonámos os nossos pratos nem por um minuto até estarem vazios.
Mas como somos mazinhas, estivemos sempre alerta para ver se o mesmo sucedia a alguém, para podermos fotografar a cena. Pena. A cena não se repetiu.
Entretanto, a Sofia tinha ficado sem bateria na máquina fotográfica logo no museu, e bem chateada com ela própria por não se ter lembrado de verificar isso antes de sairmos de casa. O que valia era a máquina (digital) da Filipa e a de rolo da Fernanda. Deu para tirar muitas fotos.
Seguimos depois até ao centro, ainda passámos pela fábrica de peluches e depois andámos por Westminster, Southbank, a fazer horas pois o Fred e o Henrique iam ter connosco.
Seguimos para casa onde jantámos pernas de frango estufadas com arroz branco e morfámos bolo rei, como não podia deixar de ser, pastéis de nata e broas.
Dormimos muito bem, mas estávamos muito cansadas.
Londres – 1º dia – Quinta-feira 4 de Dezembro de 2008 - "Viajando"
Conseguimos ainda apanhar umas gotinhas de chuva!
Dormimos que nem umas justas até às 8h da manhã do dia seguinte.
terça-feira, 25 de novembro de 2008
Estefânia (vulgo “casa da avó”)
Tenho, provavelmente mais do que qualquer um dos meus irmãos, muito boas recordações da Estefânia.
Sempre que estava de férias, lá zarpava eu para “casa da Avó”. Todas as férias, Natal, Carnaval, Páscoa, eram lá passadas. Só as de Verão é que não eram, porque íamos para a Costa, mas esse terá direito a outro “post”.
Se fechar os olhos, consigo visualizar muito bem a casa. Se me esforçar um pouco, até consigo ver a Elisa na cozinha à volta dos tachos e panelas. E a Alice a fazer as camas. Mas para isso, tenho de recuar umas boas dezenas de anos, talvez quatro, no mínimo.
Dizem que muitos cheiros nos avivam as memórias e há alguns que associo sempre à Estefânia. O cheiro das batatas fritas, mas de algumas em especial. Não sei se eram fritas em azeite, provavelmente.
E aquela mesa oval, grande e negra, com uns pés estranhos, que tinha sempre um jarrinho de água do Luso em cima com um paninho a tapar?
E que bom era acordar, depois do avô sair e meter-me na cama da avó, quando a Elisa chegava com o pequeno-almoço, o cheiro das torradas e do jornal “Diário de Notícias” que se misturavam nas minhas narinas enquanto a avó o desfolhava.
Aquelas rotinas que mostravam que os dias passavam calmamente, sem stresses, sem pressas, vividos como só na nossa infância se pode mesmo viver. A ida ao café depois de almoço, uma rotina diária que os meus tios sempre tinham e que os meus pais nunca tiveram. Tudo era diferente, mas eu gostava daquela diferença!
Os primos sempre prontos para brincadeiras, leituras, teatros, etc.
Nós éramos os Hunos, como dia o nosso tio; quando nós chegávamos, os de Oeiras, acabava a calma da Estefânia e instalava-se a confusão geral. Principalmente porque éramos muitos, sempre muitos, sempre demasiados para a calma daquela casa. Para eles, felizmente, eram poucas as idas. No Natal, na Páscoa, às vezes, nem sempre.
Com o andar dos tempos a ida à Estefânia tornou-se rara. Já lá não vou há uns anos, mas mantenho viva na minha memória os muitos bons momentos lá passados.
Saudosista? Naaaaaaaaaaaaaaaa.
Beta
25 de Novembro de 1975
As tropas do Ramalho Eanes, ou dos Comandos do Jaime Neves (já não me lembro) e os seus tanques percorriam a rua, colocando-se em pontos estratégicos, à volta do Quartel do RAC (Regimento de Artilharia de Costa), ou melhor dizendo, à porta de nossa casa. O quartel era um espaço dos soldados fiéis a Vasco Gonçalves.
Só por brincadeira, aproveito para contar como era o estado de sítio deste quartel. Por cima das guaritas, tinham colocado sofás, onde se instalavam os tropas de cabelo comprido e barba, de arma em punho e a fumar (provavelmente charros). Parece que os estou a ver à minha frente, a apanhar Sol, naquele Verão que antecedeu o “25 de Novembro”.
Mas voltando à noite propriamente dita….
Veio um senhor oficial, muito atencioso, bater-nos à porta, talvez já fossem mais do que 11 da noite (pois o Pai já estava deitado e isto serve sempre de bitola – A.P.D. antes do pai deitar ou D.P.D. depois do pai deitar).
“Boa noite, minha senhora” disse, batendo a pala “Gostaria de ter autorização sua para colocar as minhas tropas no seu quintal e, se possível, também na varanda da sua casa” solicitou.
“Na varanda? Nem pensar”, disse a Mã. “Tenho 6 crianças a dormir e não quero confusões dentro de casa, mas no quintal, está bem, não há problema!”
O oficial, bateu pala, agradeceu e foi-se embora, mandando as tropas colocar-se em posições no nosso quintal.
História engraçada, hoje, passados estes anos todos, acho realmente incrível a nossa Revolução! Onde é que seria possível pedir autorização para se colocar na varanda duma casa e não a obter da dona e ir-se embora sem mais nada? Só mesmo em Portugal!
E Viva o 25 de Abril!
Beta
O sargento/cabo
Quando eramos miúdos, brincava connosco, dava-nos rebuçados (apesar de estarmos proibidos de os receber de estranhos pela Mã), estava sempre de bom-humor. Era mesmo um querido.
Muito mais gente de Oeiras se lembrará dele. Depois de uma operação que fez (penso que a uma úlcera, mas já não tenho a certeza) andava na estação de Santo Amaro a mostrar a costura e, mais tarde, no comboio, com um cesto onde dizia trazia um gatinho e miava, miava, para "assustar" muita gente.
Para mim, durante muitos anos, quando me via dizia que eu era "a menina dos olhos de gata". De tal modo, que passei a evitá-lo quando o via no comboio ou na estação de Oeiras porque já me embaraçava a frase.
Como tudo o que que é na vida, também ela tem um fim. O "nosso" sargento, que parece agora já era cabo, morreu anteontem. RIP.
Beta
terça-feira, 18 de novembro de 2008
Estrada da Medrosa, lote 2 - Oeiras
Em Abril de 1961, tinha eu quase 3 anos, mudámo-nos os 5 (Pai, Mãe, Paulo, Ana e eu) para a casa de Oeiras. Só de lá saí definitivamente no dia 1 de Setembro de 1979, quando me casei.
Todos os dias passo lá à porta e imagino agora a casa que será, quase 30 anos depois. Conheço as pessoas que lá moram, mas não privo com elas. No entanto, talvez gostasse de privar, para poder cuscar a casa actual. Fizeram uma garagem e um portão nas traseiras, puseram outro baloiço no quintal (o nosso era bem maior e melhor), grades nas janelas, tiraram a trepadeira que tanto a caracterizava, mas que devia encher tudo de lagartixas e osgas, mas por dentro não faço a mínima ideia de como ela está.
Mas fecho os olhos e recuo no tempo, vejo o hall de entrada com um caixote pintado de branco virado no chão e um monte imenso de LEGO espalhado e 4 ou 5 crianças atarefadas a construir casas, carros e outras coisas mais. Mais à frente, estava “A Cómoda”, uma coisa enorme que tinha vindo da Quinta de Benfica, e onde numa das muitas gavetas tínhamos os livros de quadradinhos para nos entretermos.
Uma casa cheia de recordações e sabem? Se não escrevermos sobre estas recordações elas vão-se esvair no tempo e amanhã ninguém se lembrará de nada. Por isso o faço, tenho a minha memória, o meu disco rígido cheio de recordações que preciso deitar cá para fora, porque estão a ocupar demasiado espaço.
E quem não se lembra da famosa “piscina” que punhamos no quintal quando começava a aquecer o tempo? Uma coisa pequenina redonda, que enchíamos de água depois aquecida pelo sol, onde cabíamos muitos, onde mergulhávamos, saltando da varanda, e que atraía miúdos das redondezas, como abelhas à volta das flores?
E o “cubículo”, aquela divisão estranha e cheia de tralha, onde às vezes procurávamos coisas esquecidas há anos para matar saudades? Nunca mais me esqueci do meu relógio de cuco, que a mã lá meteu porque já não o podia ouvir. Que desgosto que eu tive quando o fui lá procurar e não o encontrei mais (ele esteve lá muito tempo escondido)…
Ficava aqui um dia inteiro a escrever sobre aquela morada que já não existe nos roteiros. Mas na minha memória ela continua muito presente. E acho que não é só na minha, mas de muitos dos meus irmãos. Foram bons os momentos que lá passámos e é muito bom recordá-los. Sempre.
Beta
PS: A vista que eu tinha da janela do meu quarto já não é a mesma, agora de lá, só se vêem mesmo prédios. Das figueiras já não há sinal. Sinais dos tempos.
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
Heilmanns out of blog
Beta
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
Ferias
Reuniao de pais
Bem sei que estamos um pouco atrasados mas mesmo assim aqui vai....
Em Outubro antes da escola acabar (ferias de half term) fomos chamados para a nossa primeira reuniao de pais.
Nada mais seria de esperar, o Henrique teve uma avaliacao muito boa, As a tudo, bom comportamento, assiduidade, a aprendizagem esta a ser muito boa, ja trouxe para casa alguns louvores dados pela professora.
A professora diz que ele esta a ir muito bem, ja constroi frases em ingles e entende tudo o que ela e os colegas dizem. Esta a aprender a ler, ja junta letras e sons como MUM/DAD/ AND.
Tem bastantes amigos e diz que adora a escola, faz bastantes brincadeiras, uma delas em especial que se chama "poo poo Game" que resumidamente e saltar para pocas de lama ate ficar todo sujo.
No dia 24 de Outubro houve uma festinha na escola dele, o dia Internacional, cada familia levou um prato tipico do seu pais. Como aqui nao arranjo Mao de vaca, fiquei pelas pataniscas de bacalhau. Foi muito giro, havia imensa comida, toda ela muito diferente, picante, doce, amarga, desde sushi a patanisca.
O bom de tudo e saber que o Henrique esta a gostar, a aprender e felizmente esta tudo a correr muito bem.
Beijinhos
Filipa
terça-feira, 4 de novembro de 2008
Amália (II)
Estou à espera duma foto porque parece que ninguém levou máquina fotográfica e só há filmagens, mas qualquer coisa se há-de arranjar. Depois coloco-a aqui.
O dia esteve bom, com sol, para a menina Amália, nem de propósito!
Beta
Amália
Mas eu sei como é. Porque já passei por isso. São os choros, os risos, as brincadeiras, primeiro com as nossas mãos, depois o querer erguer a cabeça e olhar em volta, ver o mundo duma perspectiva diferente. O interagir com os outros, o conhecer e identificar pessoas e objectos.
O sorrir, o rir....
Das coisas mais lindas é a resposta ao nosso sorriso. Olharmos para ti, sorrimos e termos outro sorriso de resposta.
O sentar, o levantar, o gatinhar, os primeiros passos, os "tentens", os primeiros dentes, as primeiras dentadas. A primeira sopa, a primeira papa, o primeiro biberão.
O dizer "sim" o dizer "não".
Um ano.
Parabéns querida menina!
Beijos
Tia Beta
sábado, 1 de novembro de 2008
Familia junta
Dentro desta pergunta que eu me fiz, há duas maneiras em que se pode ler isto.
1ª -Quando a familia toda (incluindo familiares de fora) se junta .
2ª -Quando é que a familia que cá está(em Portugal) se junta em Oeiras outra vez.
Alguém me pode responder ás minhas duas perguntas?
Não é uma mensagem muito boa para aqui postar, mas queria saber e quem quiser também saber lê a resposta...
Laura
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
Oma e Opa - Lamarckhof 12 - Recordações
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
ainda no seguimento de ontem...
Angling International
The new independent magazine for the global tackle trade
(www.angling-international.com)
Tackle Trade World Magazine
The independent voice of angling worldwide
(www.tackletradeworldmagazine.com)
quem quiser saber mais, vá lá!
Beta
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
MÃ
Já vão fazer 10 anos que ela partiu, mas é claro que se mantém na minha memória como se fosse ontem, como se tivesse somente partido para uma viagem, das muitas que fez durante a sua vida.
Depois, ontem ao telefone com a Ana, ela comentou que tinha perdido todas as cartas que a Mã lhe tinha escrito, desde 1985, quando a casa dela ardeu. E aí percebi que realmente só a nossa memória é que pode ficar e que, mesmo assim, a devemos passar aos nossos filhos, para se ir mantendo viva.
Lembro-me de o meu mundo se limitar à sua presença e à da mãe dela, a minha Avó. O resto não tinha importância para mim, desde que as duas estivessem lá pertinho. Até podia ter muitos irmãos, não fazia diferença, porque elas estavam lá. E no entanto, nem fui muito ligada à minha Mãe, apesar daquela ligação tão forte que existiu na minha infância. Eu sabia que ela estava lá sempre que fosse preciso. E esteve. Muitas vezes, mesmo.
Tivemos as nossas querelas, as nossas discussões, mas no fundo, acho que nem foram muitas, nem foram importantes. Serviram para moldar a mãe que hoje sou também. Ela errou, como eu errei e errarei. Mas está nos nossos erros a possibilidade de nos corrigirmos.
E continua presente, muito presente, nas nossas vidas.
(vem-me sempre à memória, quando entro na cozinha de Santo Amaro, a Mã em frente ao fogão, de saia de fazenda e casaco de malha, avental posto a fazer a sopa para o jantar....e ainda recordo, todos os dias a seguir ao almoço, a nossa conversa ao telefone, só para "picar o ponto")
Beta
Sopa da Pedra em Almeirim, no "Forno"
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
Mea culpa
Dia 11 de Outubro tivemos uma churrascada lá em Santo Amaro. Claro que a previsão do tempo dizia, já há alguns dias, que íamos ter chuva, trovoada, etc., etc. Mas o S. Pedro resolveu fazer-nos um milagre e... só choveu de manhã, a tarde e a noite estiveram fabulosas, deu para estarmos na varanda à conversa, para confraternizarmos.
Não vale a pena dizer quem esteve e quem não esteve. Já sabemos. Mas quem esteve, esteve bem e quem não esteve, paciência, não esteve.
Marcamos novo encontro para dia 2 de Novembro, aniversário da pequena (piquena, como se dizia antigamente) Amália. Onde? Ainda não se sabe, está no segredo dos deuses. Mas será. Em qualquer lugar. E eu depois escrevo, prometo.
Beta
PS - Mea culpa, pelo atraso na escrita
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
Somsens vs Vissers
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
Sofia - a condutora
Pois é...
Parece que hoje foi a 1ª de 32, pelo menos, aulas de condução.
Estava sentada nas escadas que davam acesso à escola de condução quando um senhor gordinho e sorridente chamou por mim... A minha barriga doeu e pensei : 'Vamos lá a isto!'
'Então a menina sofia já alguma vez conduziu?'
'Não senhora... É a primeira vez que vou conduzir... Vamos já usar os pedais, mudanças etc hoje? Vou eu fazer tudo sozinha? '
'Vai sim senhora. Tudo sozinha!' - ele usava os pedais quando era necessário ihih
E pronto... Lá entrei eu num carrito todo jeitoso (a gasolina!!)... Primeiro explicou-me que pedais usar e para que serviam.. Depois os piscas e de seguida lá arranquei eu...
E sabem que mais? Pus mudanças sem olhar para lá! Ultrapassei (sim porque tirar a carta em plena lisboa, andei por lisboa e campo pequeno, a coisa não é facil!!), fiz um estacionamento e um inversão de marcha... Andei a mais de 50 km/h!!! ANDEI EM 3ª!! eheh E o carro nunca foi abaixo!
Até que correu bem... claro com umas ajuditas do instrutor como é obvio... Até porque não tenho noção nenhuma das distâncias e tudo mais... MAS... como todas as primeiras aulas de condução, aconteceu algo engraçado... FOI SEM QUERER! Estava eu a virar o volante para a esquerda quando toco, repito... SEM QUERER, na cena po limpa pára brisas... é verdade! Foi hilariante! E assim... acabei a aula com a seguinte informação: 'Muitos parabéns! para quem nunca pegou n1 carro portou-se muito bem! E tem jeito para conduzir! Gostei tanto que até lhe vou oferecer a aula vaga que tenho as 9h30 amanhã, interessada?'
Amanhã lá estarei...
Beijinhos
Sofia
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
Outubro de 2008
Beijos
Beta
terça-feira, 30 de setembro de 2008
Convidam-se mais aderentes
Já agora aproveito para dizer que acabei de falar com a Dina e que está bem e se recomenda. Amanhã começa a trabalhar no Hospital e daqui para frente é que vão ser elas.
O pai já tem o Skype no computador dele, e também já tem câmara e microfone instalados, desde Domingo.
Beijos a todos que me lerem
Beta
Happy together
Estava complicado descobrir o abracadabra para aceder à restrita guest list da família Somsen.
Agora sim, já percebi como é.
Daqui para a frente logo se vê o que se irá ver.
Miguel
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
Aniversário da Lurdes
Mas esteve-se bem como de costume. Tirando a falta do Miguel+2, e a Sandra que tinha o Zé doente, estiveram todos os residentes nacionais presentes. Ah, é verdade o João não foi, tinha outros compromissos.
Não queria deixar de passar a efeméride e recordá-la aqui. Estava tudo muito bom e isto é também para fazer inveja aos "estrangeiros".
Beijos
Beta
PS-Daqui a duas semanas reunimo-nos novamente em Oeiras, para churrascada, mas desta vez sem a Dina que já abalou para Santiago (diga-se do Cacém).
Amália (ex-Amélia)
terça-feira, 16 de setembro de 2008
blog
http://laura-a-somsen.blogspot.com/
bjs Laura
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
A Escola...
Comecou a escola no dia 4 de Setembro, ja passaram umas semanas e tudo parece estar a correr bem.
Ele frequenta a Malcolm Primary School http://www.malcolm.bromley.sch.uk/ que e perto de nossa casa, 10 minutos a pe ou podemos apanhar um autocarro.
O horario e das 9H as 15.15H e almoca na escola, como bom Portugues que e nao gosta muito dos almocos ingleses de sandes e "junk food"por isso leva o seu termo com uma sopinha e comer a serio, nada de plasticos.
Falei com a Anna, a professora do Henrique que me diz que esta tudo a correr bem, ele participa bastante embora ainda nao fale quase nada, esta atento e brinca com os colegas normalmente.
As 15.15H vai para uma outra escola, o ATL onde ai pode brincar, ver TV, o que quiser e as 18H vamos para casa.
O mais dificil de tudo e tentar ajudar o Henrique com alguns exercicios, esta Primaria e completamente diferente da minha e do Fred, parece que temos de estudar primeiro para depois o ajudar.
Eles nao ensinam as letras mas sim a palavra, ainda nao estamos muito dentro da "coisa" mas temos que o ajudar pois os meninos da classe ja sabem ler e escrever um pouco pois no ano anterior ja aprenderam.
Para alem destas duas escolas, uma a serio e outra de brincadeira como ele diz, ja comecou a natacao, sabados ao 12.30H em Brixton perto do trabalho do Fred.
Comecou tambem na passada Quarta Feira as aulas de Ballet masculino ( sim, para quem nao sabe e acha que o Ballet e todo igual e os meninos tb usam os "tutus"ficam a saber que nao, nao tem nada a ver com o Ballet de meninas).
E numa escola em Clapham perto da casa da minha irma http://www.manorballet.com/ fomos experimentar e ele gostou imenso, pois passou a aula a dar saltos e pulos, agora vai todas as semanas das 16.30H as 17.15H.
Como veem tem a semana ocupada com actividades e estudo, claro que ainda tem tempo para a Playstation, DVD, brincadeiras e tudo o que lhe e de direito.
Vou ver se consigo por algumas fotos dele com a farda da escola.
Beijinhos
Filipa
terça-feira, 9 de setembro de 2008
Mais novidades
Beta
Novidades
Por isso vamos ter a nossa Psicóloga Clínica finalmente a exercer no Hospital de Santiago do Cacém, a partir do dia 1 de Outubro, durante pelo menos 1 anito.
Muitas felicidades manita!
Beta
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
Férias no Gerês
O primeiro dia teve uma paragem para almoço em Ovar, na casa do irmão da Raquel onde comemos uma dobrada - comida óptima para quem segue viagem, estão-me a entender... - e chegámos a Vilarinho pelas 18h. Nesse dia jantámos mesmo na Pousada por estarmos cansados e não termos grande vontade de ir procurar um outro sítio para comer. Depois de jantar fomos dar uma voltinha a pé e beber café. No regresso a Raquel ia caindo numa curva da estrada por ter seguido em frente, sem reparar...
No segundo dia fomos até à Barragem e depois fizemos cerca de 2,3 km a pé ao longo das margens da albufeira até ao sítio da aldeia, onde se veêm ainda sinais da aldeia submersa, passando por uma enorme cascata pelo caminho (que soube depois, pesquisando aqui na net, que é uma cascata artificial, resultante da água que é bombeada da barragem da Caniçada de volta à albufeira da de Vilarinho). Em Fevereiro de 2005, a aldeia esteve toda à vista, graças à seca que houve, mas actualmente está submersa.
Fizemos outra vez 2,3 km de regresso aos carros e depois fomos até à vila do Gerês, onde almoçámos que nem uns brutos - bife à barrosã, espetada de porco preto e bifes à casa.
Depois de almoço subimos de carro até à Portela de Homem e puzemos um pézinho em Espanha só pela piada.
Ainda descemos até à cascata, onde a Sofia ainda tomou banho. Depois regressámos a casa onde jantámos.
No terceiro dia resolvemos ir até a S. Bento da Porta Aberta, local de peregrinação naquela zona - dizem que se devem levar ramos de cravos para S. Bento nos tirar os cravos que temos no corpo. Fica aqui a dica para quem os tiver.
Quando chegámos a S. Bento estava escuro que nem breu, começou a trovejar e a chover. Seguimos caminho até à albufeira da Caniçada, onde parámos a ver a trovoada, por um bom bocado.
Depois de almoço rumámos a uma praia fluvial perto de Vilar da Veiga, onde os miúdos e eu tomámos banho. O que mais estranhámos foi a falta de sal na água. Estava muito calor, muito abafado, e calculámos que viesse mais trovoada o que realmente aconteceu mas já à noite.
As fotos serão colocadas aqui no blog assim que estiverem disponíveis e seleccionadas.
Beta
*Grupo "Donnez les Mannez" - Orlando, Beta, João, Sofia, Ilídio, Raquel e Inês
domingo, 24 de agosto de 2008
Montemor-o-Novo
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quarta-feira, 20 de agosto de 2008
Férias!!!
Uma semana de preparação, longa lista (para não faltar nada), arrumações e programações sem fim.
Chegado o dia, toca a carregar os carros, serenar as almas mais agitadas, encaixar o cão e…lá vamos nós!
O cais do ferry-boat de Tróia mudou de localização, situa-se agora junto ao aldeamento Soltróia, pelo que pudemos usufruir de uma nova e bela vista que abrilhantava a nossa viagem rumo às férias.
Chegados ao Possanco, próximo da Carrasqueira, é tempo de encontrar a casa, o que se revelou bastante fácil. Lamentavelmente, porque para encontrar aquela casa mais valia nos termos perdido, dado mais umas voltinhas e, assim, manter um pouco aquela sensação maravilhosa que antecede as férias…
Pois…a casa não era exactamente um logro porque tinha a estrutura e recheio descritos (3 quartos, cozinha e sala apetrechadas com todo o equipamento necessário), mas a disposição era inédita!
A cozinha era independente, com acesso pelo alpendre. A sala também era independente, com acesso pelo alpendre. Os quartos constituíam um “percurso”, com início no alpendre, em que do 1º se passava ao 2º e por sua vez ao 3º e, finalmente, à casa-de-banho! Fantástico! Principalmente porque não nos deitávamos à mesma hora e o corropio inter-quartos com destino à casa-de-banho ou à sala ou à cozinha gerava um trânsito infernal.
Mas o tempo estava maravilhoso e as manhãs e tardes na Praia da Comporta salvaram-nos de um desânimo rapidamente instalado.
Só o Zé perguntava, de cada vez que entrávamos no carro, “agora que vamos para Lisboa?”.
Na 2ª semana, o Paulo teve a infelicidade (imediatamente antes de se “meter à estrada”, no longo caminho até ao quarto) de trocar a chave da porta da sala (que era necessário fechar todas as noites) pela chave dos quartos, encravando irremediavelmente a fechadura da sala e impedindo-nos de fechar os quartos! E também ficou com os óculos partidos devido a uma aterragem mal calculada do Zé. E também caiu por duas vezes por se sentar em cadeiras velhas.
Mas também fomos passear a Álcacer, ao Carvalhal, a Tróia (que está irreconhecível!), comer um peixinho à Carrasqueira, encontrar uns amigos, …
E chegou o dia de voltar.
Que bom!!!
Nada como umas boas férias para nos relembrar todas as alegrias de Lisboa!...
Sandra
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
Speculaas - História tradição
Quando finalmente aportou na Holanda, viu que não poderia mais comercializar o seu produto. Lamentando o prejuízo, guardou toda a carga num armazém para decidir o seu futuro.
Um padeiro que passava todos os dias pelo armazém quando ia a caminho da panificadora, envolvido pelo aroma que de lá saía, resolveu entrar e perguntar o que se tratava. O mercador contou então tudo sobre a viagem e sobre o que tinha sucedido e ofereceu um pedaço da mistura ao padeiro para ele provar e fazer o que quisesse. O padeiro alterou as porções e criou um biscoito.
Nas festividades do Sinterklaas, ou S. Nicolau, o padeiro enviou ao Bispo uma grande quantidade de biscoitos para serem distribuídos pelos mais desfavorecidos. Da fusão do nome Sinterklaas com a palavra especiarias naquela língua, resolveram dar ao biscoito o nome de Speculaas.
Ainda hoje se mantém a tradição da distribuição de Speculaas por altura destas festividades.
Beta
terça-feira, 12 de agosto de 2008
Férias que não são férias
Por mim, que estou num quase limbo, num período profissional da minha vida que nem é de férias, nem desemprego, nem empregada, olhem, já nem sei o que é, o que sou, como estou. Quero dizer, como estou eu sei, porque andar a contar os tostões (ou os cêntimos) e a fazer sistematicamente contas à vida, não é nada de agradável nem é vida para ninguém. Resta a esperança que as coisas se resolvam, mas até agora não há meio, e é tudo uma grande chatice.
Desde dia 4 que aguardo o telefonema que me dirá para voltar ao trabalho e por isso não estou no desemprego. Principalmente porque foi dada a informação que o contrato seria feito com a data anterior. Agora anterior a quê é que eu também não sei.
Mas pronto, o João regressou ontem do Sudoeste, com um bronze de fazer inveja a todo o mundo e com um apetite voraz. A Sofia partiu, por sua vez, ontem também, para terras do Algarve, onde deverá passar o resto da semana. O Orlando foi para a pesca, já não ia há alguns dias.
Para a semana, entrarei oficialmente de férias. Dias 26 até 29 andaremos a passear pelo norte, pelo Gerês, mas depois contarei mais detalhes.
Por hoje é tudo. Aguardo mais "posts" neste blogue.
Beta
quarta-feira, 6 de agosto de 2008
Uma Familia Inglesa
Como sabem o Henrique chegou a 17 de Julho o que para nos foi um virar de pagina e o comeco de uma nova etapa nesta Ilha.
A escola esta a correr bem, nao e propriamente escola mas sim brincadeira todo o dia, o Henrique esta a gostar embora nao fale quase nada de ingles(mas ja sabe dizer uma asneira q obviamente nao a vou escrever mas posso dizer que e das fortes).
Os professores dizem que ele nao tem problemas por nao entender e faz tudo o que os outros fazem sempre na boa.
Ontem foi mascarado de palhaco para a escola (houve uma festa) e ganhou um premio de melhor mascara, um saco de gomas.
O meu dia comecas as 6.15, apanho o comboio as 7h e entro as 8, esta a correr bastante bem, tenho feito alguns cursos de aprendizagem que a empresa pede.
4.45 torno a apanhar o comboio para ir buscar o Henrique e por volta das 18.15 estamos em casa e depois e toda a rotina do banho, trabalhos de casa, brincar e jantar.
Na passada semana fomos ao teatro ver o "wizard of Oz" no Southbank o Henrique gostou imenso e acho que percebeu tudo. E sempre complicado sair durante a semana pois no dia seguinte ha trabalho e escola. Para complicar o Henrique adormece nos transportes e ja nao e uma pluma o que significa que andar com ele ao colo e uma tarefa dificil.
Este sabado fomos ao nosso primeiro evento social....Um churrasco em casa de uma colega brasileira foi muito bom, boa carninha, uma bela feijoada e bastante alegria.
Acho que o que mais nos custa aqui (sem contar com as saudades) e o tempo.........Chove, chove e chove sempre mais um bocadinho e mesmo que a temperatura esteja boa ....chove.
A unica coisa produtiva disso e q nao preciso de regar as plantas, apenas as ponho na rua e Chove!!!!!
Felizmente esta tudo a correr bastante bem, aqui os dias sao relamente mais rapidos(pelo menos e esta a nossa ideia, pois e tudo a correr e muita gente), ao fim de semana vamos dar umas voltinhas e tentar comprar o resto das coisas para a casa, tipo mesa e cadeiras, sofa....
Beijinhos a todos e em especial a Laura e a Sofia pelos aniversarios e ao casal Paulo e Sandra.
Filipa
terça-feira, 5 de agosto de 2008
19 aninhos!
Ontem fiz 19 anos! Mais um anito e deixo de ser 'teen'... Começo a sentir o peso da idade - daí as dores de costas... Joaquim preciso de ti!! =D
Ontem o dia foi muito calminho, tal como tinha programado... Grande maioria da familia estava fora, uns pela Comporta outros pelas Holandas... Então decidi, para não gastar muito dinheiro (que isto está mal para todos) e, também, para não dar nem ter muito trabalho, fazer um jantar no restaurante 'Siesta', um restaurante Mexicano, em Algés junto ao rio. É um sítio agradável, apesar de na minha opinão ter falta de luz lol
Comi la uns Tacos quaisquer.... mas como sou muito inteligente esqueci-me de ver o quão picante era o prato que escolhi... Bebi muita água!! Mas foi muito agradável, um jantar apenas com os amigos mais próximos (os que estavam cá porque alguns estavam fora)...
Só lamento não ter assoprado 19 velitas...
Mas já lá vai mais um ano e espero que este seja melhor que todos os outros!
Beijinhos para todos
Sofia
segunda-feira, 4 de agosto de 2008
Família Somsen
Penso que, com o tempo e o hábito, todos nós, pai Arie, filhos e filhas, genros e noras e muitos netos, em Portugal, na Inglaterra e na Alemanha vamos criar o hábito de ir escrevendo por aqui o que nos apetecer, contando episódios que, por certo, passariam ao esqueciment0o se não fossem logo transcritos. Como, por exemplo, o primeiro dia de escola na Inglaterra do Henrique (isto é para vocês, Fred e Filipa!), a viagem a Cuba da Ana e família, o passeio que a família do Pieter hoje iniciou pela Holanda, Alemanha e França, as férias do Miguel em Cacela e a semana de descanso da Dina na Costa.
pela minha parte, tentarei ir escrevendo aqui o que de mais relevante e importante se passar deste lado da fronteira.
Começo pelos anos da Sofia: ela adorou a nova máquina fotográfica que lhe demos!
Beijos e vamos a escrever!!!!
Beta