Ao Domingo era um dia sempre especial. Primeiro tínhamos de ir à Missa à vila e mais tarde cada um de nós, alternadamente, passou a ter de ir à Igreja ao Estoril com o pai, porque a história da Missa não pegava. Mas essa é outra história.
O almoço era sempre muito bom. Ou rosbife, ou bifes à holandesa, ou costeletas à holandesa, ou carne assada à holandesa. Sempre carne, sempre com acompanhamentos especiais – couves de Bruxelas, feijão verde cozido, creme de alface, qualquer um servia. E havia sempre sobremesa, normalmente gelado.
E ao jantar que era o costume – sopa e pão – tínhamos sempre ou pudim ou gelatina que o pai fazia sempre no sábado. Aqueles pudins especiais que ele fazia e que eu nunca mais comi, com frutas cristalizadas e um sabor a rum (seria?) ficaram-me na memória. Um dia destes tenho de lhe perguntar como eram esses pudins feitos, para experimentar.
Se souber, depois coloco aqui no blog a receita para todos podermos partilhar essas delícias da nossa infância.
De tarde fazíamos a voltinha, de que já falei anteriormente.
Memories…
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