Pois foi, mais um aniversário se passou. Por acaso lembro-me de alguns deles, mas foram os poucos que ficaram na minha memória.
Claro que me lembro bem das festas de anos de infância, na minha primeira década de vida, em que o avô andava de máquina de filmar para aproveitar todos os ângulos possíveis e imaginários dos netos que brincavam no quintal da Medrosa. Da presença constante da Ana Cristina, a mais famosa ruiva de Oeiras, que sempre me acompanhou nesses aniversários. Passaram-se muitos anos, mas agora sempre nos vamos mantendo em contacto, o que já não é mau.
Lembro-me de ter feito 10 anos, de ter usado um vestido cor-de-rosa velho que muito gostava, de ter ido à Rua Nova do Almada, ao Marc Lenoir (era, não era?) tirar uma foto (vou ver se a encontro para pôr aqui)…
Lembro-me de ter feito 14 anos, de ter estreado um vestido branco com bolas azuis (a mã tinha o vestido azul com bolas brancas, e como me deu a escolher o tecido, preferi o branco) feito pela Rute. Lembro-me porque foi domingo, porque o Pieter fez a primeira comunhão, ele estava todo orgulhoso no seu papel. Lembro-me porque também tenho a foto com o dito vestido.
Lembro-me de ter feito 27 anos. Lembro-me de estar na minha casa na Figueirinha, casada, com um fato rosa salmão. Tinha sido operada esse mês e tinha deixado de fumar. Lembro-me porque o Fred me tirou uma foto sentada no chão. Lembro-me porque tenho a foto.
Lembro-me de ter feito 46 anos, em 2004, lembro-me porque recebi um relógio das minhas colegas de trabalho. Mas lembro-me também por causa da doença do João Pedro, filho da Alda. De ela ter ido embora sem lanchar connosco, porque ele não estava melhor e queria ir com ele ao Hospital.
E depois, lembro-me de ter feito 50, tenho esse dia na memória porque foi uma festa especial, quase só organizada pela Sofia. E também me lembro por ter sido o ano passado. Não tenho fotos.
Para o ano, lembrar-me-ei deste aniversário, porque estou a escrever sobre ele, claro.
Não trabalhei, fui ao cabeleireiro, estive em casa quase todo o dia sozinha. Jantámos no Zé Varunca os quatro, ou melhor a “minha” família especial, e depois de jantar tive algumas pessoas para comerem bolo lá em casa. Fomos poucos, menos do que é habitual, mas bons!
Pró ano espero que estejam mais presentes!
Beta
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